Teoria das Janelas Quebradas
Modelo norte-americano de política de segurança pública no combate ao crime.
Tal teoria ganhou sustentação a partir da publicação, em 1982, de um estudo na revista Atlantic Monthly. O estudo foi liderado pelo cientista político James Q. Wilson e o psicólogo criminologista George Kelling, ambos americanos.
No artigo estabeleceram uma relação de causalidade entre desordem e criminalidade para isto utilizaram imagens de janelas quebradas. Para explicar como a desordem e a criminalidade poderiam, aos poucos, infiltrar-se na comunidade, causando a sua decadência e a conseqüente queda da qualidade de vida.
Utilizaram como base um estudo criminologista executado por um psicólogo americano, Philip Zimbardo. Philip deixou um carro estacionado em um bairro de classe alta na cidade de Palo Alto, Califórnia. Na primeira semana, o veículo permaneceu intacto. Após ter uma de suas janelas quebradas em poucas horas o automóvel estava completamente danificado e em seguida foi furtado por marginais locais.
Verificou-se, em uma outra análise, se uma janela de uma fábrica ou escritório fosse quebrada e não fosse, com brevidade, consertada, quem por ali passasse e se deparasse com a cena logo iria concluir que ninguém se importava com a situação e que naquela localidade não havia autoridade responsável pela manutenção da ordem.
Tolerância Zero
Nos anos 70 e 80 a criminalidade em “New York” teve um crescimento lento e constante, em virtude da tolerância aos pequenos ilícitos. Criminosos que cometiam pequenos delitos não eram punidos e o número de "gangues" e criminosos só recrudescia.
Rudolf Giuliano |
Rudolf Giuliano, ex-prefeito NYC, 1994-2002, trouxe para a polícia Willian Bratton, que já tinha atuado anteriormente como Comissário da Polícia da Cidade de “New York” , Bratton foi encarregado de solucionar o problema do metrô de NYC. Logo percebeu que haviam janelas quebradas, implantou e começou a aplicar a "Broken Windows Theory". Em poucos meses o Comissário e sua equipe conseguiram equacionar o problema do metrô.
Uma Coisa é fato, a criminalidade em NYC após a implementação do "zero tolerance" diminuiu!
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